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MÚSICA NAS INCUBADORAS

O SOM QUE CUIDA

Música nas Incubadoras é um projeto artístico, pioneiro, humanitário e de inclusão social desenvolvido pela cantora, compositora e musicoterapeuta Fernanda Cabral, que utiliza o poder da música na recuperação de bebês prematuros em unidades neonatais de  diferentes maternidades do Brasil, Espanha e Portugal.
 

As sessões musicais são elaboradas “in situ”, com utilização de melodias vocais e sonoridades acústicas e percussivas. O objetivo é favorecer a recuperação dos bebês e fortalecer o vínculo emocional entre eles e seus pais, sobretudo a mãe.

“Muitos benefícios qualitativos advêm dessa experiência, em virtude do alto valor terapêutico que esta proposta artística promove nesse contexto de extrema vulnerabilidade. A intervenção se estende à equipe médica neonatal - médicos, enfermeiros, psicólogos, funcionários administrativos -, favorecendo um ambiente de descontração e confiança na unidade hospitalar”, conta Fernanda.

A proposta de Fernanda Cabral junto aos pacientes prematuros coaduna-se com as principais diretrizes das maternidades brasileiras que se destacam por sua excelência e referência na atenção integral à saúde da mulher e da criança, no ensino, na pesquisa e no atendimento igualitário às famílias de todas as regiões brasileiras, notadamente as menos favorecidas. Além disso, esta proposta impulsiona a construção de um novo olhar estético e transversal na esfera psicofamiliar, trazendo para a relação entre pais e bebês, em seus primeiros meses de vida, recursos determinantes em todo o seu futuro crescimento afetivo, cultural e social.

Veja abaixo três breves documentários sobre esse projeto desenvolvido em maternidades da rede pública hospitalar do Distrito Federal: Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), Hospital da Região Leste do Paranoá (HRL) e Hospital Regional de Sobradinho (HRS).

Este trabalho contou com recursos do Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal - FAC.

Arte, saúde e qualidade de vida

Estudos recentes sugerem que as vibrações e ritmos tranquilizantes da música e da voz, especialmente a cantada ao vivo em um hospital, podem beneficiar os bebês prematuros, aliviando o estresse e reafirmando o vínculo com seus pais. A artista vem pesquisando o efeito dos fenômenos sonoros e, no âmbito das incubadoras, ela acentua o valor da escuta (do campo energético do bebê prematuro) na construção de uma vibração sonoro-musical que alcance o bebê e o ajude a restabelecer suas funções vitais.

 

É nesse sentido que a musicoterapia se tornou um recurso que estabiliza a frequência cardíaca e o ritmo respiratório. Ela reduz o estresse fisiológico, acalmando os bebês, e favorece o ganho de peso, contribuindo de forma significativa para a sua recuperação. Também é sabido que aumenta o sucesso da amamentação. A atividade musical e o contato físico ao vivo através do encontro presencial, portanto cênico, convertem-se em um recurso terapêutico altamente favorável ao desenvolvimento do comportamento neuro-social.

 

A partir das pesquisas prática e teórica realizadas nos últimos dois anos, inicialmente por meio da residência e formação em Portugal com o especialista em música para bebês, o musicólogo Paulo Lameiro, e posteriormente aprofundada em sua dissertação de Mestrado, a artista elaborou a sua própria metodologia de trabalho, identificando os principais elementos psicocriativos que servem de base para a elaboração dos chamados micro concertos. 

DOCUMENTÁRIOS

Música nas Incubadoras - O som que cuida
 

Com imagens capturadas pelo diretor André Amahro, estes documentários apresentam questões centrais desse trabalho que vem sendo executado há 8 anos em hospitais de Portugal, Espanha e Brasil. 

FICHA TÉCNICA

Direção, Fotografia e Edição: André Amahro

Voz, Composição e Percussões: Fernanda Cabral

Realização: Studio Sereia

Produção Executiva: Cláudia Leal

LEGENDA OCULTA [CLOSED CAPTION] DISPONÍVEL

GALERIA DE FOTOS

Fotos: André Amahro

[crédito obrigatório]

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