BIO
Em quase duas décadas trabalhando como cantora e compositora, Fernanda Cabral construiu sólida carreira internacional na Europa e Japão, realizando shows no Midem-Cannes, BlueNote-Tokyo, GalapaJazz, Sónar-Barcelona, entre outros.
Em 2009 foi convidada pelo músico espanhol Carlos Núñez para interpretar canções do CD Alborada do Brasil, em sua turnê internacional. No mesmo ano, integrou a equipe do filme A Pele que Habito, do diretor Pedro Almodóvar, como preparadora vocal. A cantora não caiu de paraquedas no filme de Almodóvar. Ela é uma das intérpretes brasileiras mais reconhecidas no país do cineasta.
Entre 2010 e 2012 foi selecionada pelo projeto Rumos Coletivo do Instituto Itaú Cultural.
Em 2011, lança seu primeiro disco Praianos, totalmente autoral, com a participação especial de Chico César, como cantor e coautor em duas faixas. Praianos foi lançado no Festival de Teatro Internacional de Brasília - Cena Contemporânea, no Museu da República, em setembro de 2011. De lá para cá a cantora realizou vários shows no Brasil: Festival de Artes de Areia (PB), Estação Nordeste (PB), Teatro da Vila (SP), Casa do Núcleo (SP), Sesc Vila Mariana (SP), Teatro Eva Hertz (DF), Sala Baden Powell (RJ), Tom Jazz (SP), Usina Cultural Energisa (PB) e no Solar da Marquesa (PE). Realizou também mais de 20 shows em 3 turnês na Europa, desde o lançamento até agora. O CD foi pré-selecionado para o Prêmio da Música Brasileira.
No final de 2013 foi convidada, como representante do DF, a participar do CD Tributo: Capiba, Elas e Outras Canções, gravado em Recife – PE, junto com consagradas cantoras brasileiras de diferentes estados. O lançamento do disco se deu em diferentes shows realizados ao longo de 2014 em todo o Brasil.
Em março de 2017, realiza turnê pela Espanha e Portugal com o show Voz e Violão, em Madri, Barcelona, Mérida, Leiria e Sintra, apresentando canções do seu primeiro CD e novas composições com diferentes parceiros, entre eles Fernando Brant, com quem apresenta a composição inédita intitulada Minha Estrela.
TATUAGEM ZEN
Oito anos após o primeiro álbum [Praianos, 2011], Fernanda Cabral volta a gravar novas composições. Este segundo rebento discográfico, intitulado Tatuagem Zen, traz doze composições sensíveis que evidenciam a poesia, dão espaço a novos arranjos e exaltam as parcerias musicais, como a do consagrado letrista Fernando Brant [Minha estrela] ou a do amigo e maior incentivador Chico César, com quem compôs a belíssima Pássaro, em parceria com Sacha Amback, também seu produtor nesse disco. A canção foi gravada em um surpreendente dueto com Ney Matogrosso.
Tatuagem Zen é inventivo e agrega valores afetivos que tornam o disco um raro exemplar da boa música brasileira. Foi produzido por três nomes experientes: Sacha Amback (Rio), Chico Corrêa (Paraíba) e Vincent Huma (Espanha). E conta ainda com a força poética de parceiros diletos e escritores de fino lastro: Lau Siqueira, cujo poema dá nome ao disco, Chico César, Sacha Amback, Juliano Holanda, Cássia Janeiro, Alberto Salgado, Makely Ka, Elisa Cabral, Leo Minax, Paula Calaes e o poeta espanhol Pablo Guerrero, com quem compôs La tierra gira en tu vientre. A inclusão da faixa em espanhol evoca o período em que Fernanda viveu em Madri, lapidando e consolidando o seu trabalho musical.
Fernanda Cabral é reconhecida por sua forte presença de palco e por uma composição talhada na poesia, capaz de vibrar estados da alma. Ou nas palavras do jornalista e escritor espanhol Bruno Galindo (El País): “Doce e mestiça, escura e gentil, fridakalhiana, impregnada poeticamente dos elementos do ar e dos sonhos é Fernanda Cabral.”
CLIPES
FERNANDA CABRAL:
uma estrela no horizonte
Por Angélica Torres
Após ciganear pelo mundo a partir da Espanha, onde viveu por 15 anos, Fernanda Cabral parece estar convicta de sua volta ao Cerrado e faz questão de afirmar essa decisão de filha pródiga em Tatuagem Zen. Neste segundo CD, também autoral, a única das canções cuja letra ela assina sozinha é justamente “Cerrado”, em que canta “pra você todo o meu canto faço”. Tatuagem Zen dá-se a entender, portanto, como uma declaração de amor a Brasília.